Thursday, May 30, 2013

Arriscar é: simplificar

“ Pensai numa mãe solteira que vai à Igreja, à paróquia e diz ao secretário: Quero batizar o meu menino. E quem a acolhe diz-lhe: Não tu não podes porque não estás casada. Atentemos que esta mãe que teve a coragem de continuar com uma gravidez o que é que encontra? Uma porta fechada. Isto não é zelo! Afasta as pessoas do Senhor! Não abre as portas! E assim quando nós seguimos este caminho e esta atitude, não estamos fazendo o bem às pessoas, ao Povo de Deus. Jesus instituiu 7 sacramentos e nós com esta atitude instituímos o oitavo: o sacramento da alfândega pastoral. (...) Quem se aproxima da Igreja deve encontrar portas abertas e não fiscais da fé!"

 (Papa Francisco)

Monday, May 27, 2013

Arriscar é: viajar

Chega para muitos o tempo de viajar.
Cristo nos mandou ir até ao fim do mundo.

De que mundo?

Possivelmente até ao fim da nossa história de vida por aqui.
Aí surge muito daquilo por que seremos reconhecidos e a que
ficaremos ligados.
Vamos até lá e ver como seremos vistos. 

Wednesday, May 22, 2013

Arriscar é: dançar

Emprestaram-me este pequeno livro que vou lendo devagar. Não conhecia o autor, talvez o rosto já tenha aparecido em qualquer programa de tv.
Da sua introdução:


"Nietzsche deixou escrito que só acreditaria num Deus que dance.
Humildemente apetece-me ajuntar: eu também. (...) Durante muito tempo recusei publicar os textos que se seguem, talvez porque, sendo textos para rezar, não os considere completamente meus. O ideal seria que circulassem sem assinatura, que pudessem ser encurtados ou ampliados ao sabor das ocasiões e das sensibilidades. Vital na oração é mesmo a experiência do encontro.(...)"


O gosto dos caminhos recomeçados
O que te peço, Senhor, é a graça de ser.
Não te peço sapatos, peço-te caminhos. O gosto dos caminhos
recomeçados, com suas surpresas e suas mudanças. Não te peço coisas
para segurar, mas que as minhas mãos vazias se entusiasmem na
construção da vida.
Não te peço que pares o tempo na minha imagem predilecta, mas que
ensines meus olhos a encarar cada tempo como uma nova oportunidade.
Afasta de mim as palavras que servem apenas para evocar cansaços,
desânimos, distâncias. Que eu não pense saber já tudo acerca de mim e dos outros. Mesmo quando eu não posso ou quando não tenho, sei que posso ser, ser simplesmente. É isso que te peço, Senhor: a graça de ser de novo.



José Tolentino Mendonça; Um Deus Que Dança - Itinerários para a
Oração; 2011; Secretariado Nacional do Apostolado da Oração

Arriscar é: socialismo?

Os meus filhos são socialistas
Por Inês Teotónio Pereira
 


Não sei se são só os meus filhos que são socialistas ou se são todas as crianças que sofrem do mesmo mal. Mas tenho a certeza do que falo em relação aos meus. E nada disto é deformação educacional – eles têm sido insistentemente educados no sentido inverso. Mas a natureza das criaturas resiste à benéfica influência paternal como a aldeia do Astérix resistiu culturalmente aos romanos. Os garotos são estóicos e defendem com resistência a bandeira marxista sem fazerem ideia de quem é o senhor.
Ora o primeiro sintoma desta deformação ideológica tem que ver com os direitos. Os meus filhos só têm direitos. Direitos materiais, emocionais, futuros, ambíguos e todos eles adquiridos. É tudo, absolutamente tudo, adquirido. Eles dão como adquirido o divertimento, as férias, a boleia para a escola, a escola, os ténis novos, o computador, a roupinha lavada, a televisão e até eu. Deveres, não têm nenhum. Quanto muito lavam um prato por dia e puxam o edredão da cama para cima, pouco mais. Vivem literalmente de mão estendida sem qualquer vergonha ou humildade. Na cabecinha socialista deles não existe o conceito de bem comum, só o bem deles. Muito, muito deles.
O segundo sintoma tem que ver com o aparecimento desses direitos. Como aparecem esses direitos. Não sabem. Sabem que basta abrirem a torneira que a água vem quente, que dentro do frigorífico está invariavelmente leite fresquinho, que os livros da escola aparecem forradinhos todos os anos, que o carro tem sempre gasolina e que o dinheiro nasce na parede onde estão as máquinas de multibanco. A única diferença entre eles e os socialistas com cartão de militante é que, justiça seja feita, estes últimos já não acreditam na parede – são os bancos que imprimem dinheiro e pronto, ele nunca falta.
Outro sintoma alarmante é a visão de futuro. O futuro para os meus filhos é qualquer coisa que se vai passar logo à noite, o mais tardar. Eles não vão mais longe do que isto. Na sua cabecinha não há planeamento, só gastamento, só o imediato. Se há, come-se, gasta-se, esgota-se, e depois logo se vê. Poupar não é com eles. Um saco de gomas ou uma caixa de chocolates deixada no meio da sala da minha casa tem o mesmo destino que um crédito de milhões endereçado ao Largo do Rato: acaba tudo no esgoto. E não foi ninguém...
O quarto tique socialista das minhas crianças é estarem convictas de que nada depende delas. Como são só crianças, acham que nada do que fazem tem importância ou consequências. Ora esta visão do mundo e da vida faz com que os meus filhos achem que podem fazer todo o tipo de asneiras que alguém irá depois apanhar os cacos. Eles ficam de castigo é certo (mais ou mesmo as mesma coisa que perder eleições), mas quem apanha os cacos sou eu. Os meus filhos nasceram desresponsabilizados. A responsabilidade é sempre de outro qualquer: o outro que paga, o outro que assina, o outro que limpa. No caso dos meus filhos o outro sou eu, no caso dos socialistas encartados o outro é o governo seguinte.
Por fim, o último mas não menos aterrorizador sintoma muito socialista dos meus filhos é a inveja: eles não podem ver nada que já querem. Acham que têm de ter tudo o que o do lado tem quer mereçam quer não. São autênticos novos-ricos sem cheta. Acham que todos temos de ter o mesmo e se não dá para repartir ninguém tem. Ou comem todos ou não come nenhum. Senão vão à luta. Eu não posso dar mais dinheiro a um do que a outro ou tenho o mesmo destino que Nicolau II. Mesmo que um ajude mais que outro e tenha melhores notas, a "cultura democrática" em minha casa não permite essa diferenciação. Os meus filhos chamam a esta inveja disfarçada, justiça, os socialistas deram-lhe o nome de justiça social.
A minha sorte é que os meus filhos crescem. Já os socialistas são crianças a vida inteira.

 Retirado do Blogue "POVO"

Monday, May 20, 2013

Arriscar é: matriz

A matriz da nossa identidade de ser pessoa
creio ser o que Jesus é.
Hoje muitos identificam-se com o estado em que estão,
mas somos muito mais que isso.
Antes e depois.
Somos fé, esperança, amor, paz, perdão, salvação, comunhão...
O resto não é, ou no máximo é caminho para aqui.

Wednesday, May 08, 2013

Arriscar é: retribuir

Quer se queira ou não espaeramos muitas vezes a retribuição do que damos ou fazemos de bem aos outros.
Nem sempre assim acontece.
Mas sei de alguém que retribui o bem, feito a Si ou aos outros de uma forma muito generosa. Deus é assim.
E assim são todos os que realmente se querem parecer com Ele.

Ajuda-nos a sermos parecidos Contigo!

Arriscar é: provar o amor

Se o amor não precisasse de ser provado Jesus não teria morrido na Cruz. Temos mesmo dar provas do nosso amor!