Escolher o lado para onde se olha ou por onde se olha
é muito significativo.
Ganhar, perder, vitória, derrota estão muito marcados pela subjectividade.
Até aqui tudo bem. O problema é quando se quer impor como o único lado.
Dos casais, dos amigos, aos políticos e religiosos vemos muitas relações serem interrompidas
pela incapacidade não de concordância mas respeito.
Podemos não concordar mas não devemos permitir que o outro lado nos afaste das pessoas.
Monday, September 30, 2013
Friday, September 27, 2013
Arriscar é: não confundir-se
Jesus sabia se O identificassem como o Filho de Deus antes
da cruz ficariam confundidos.
Pede aos seus que guardem esse segredo.
Fez-me lembrar o outono.
Quem vê cair as folhas pensa que é o fim.
Contudo, sabemos que é um morrer para dar vida.
É assim em tantos momentos da nossa vida.
Feliz o que não se confundir...
da cruz ficariam confundidos.
Pede aos seus que guardem esse segredo.
Fez-me lembrar o outono.
Quem vê cair as folhas pensa que é o fim.
Contudo, sabemos que é um morrer para dar vida.
É assim em tantos momentos da nossa vida.
Feliz o que não se confundir...
Tuesday, September 24, 2013
Arriscar é: como nós
Como eu gostaria de ser padre para pregar sobre a Santíssima Virgem! Bastar-me-ia uma única vez para dizer tudo o que penso sobre este assunto.
Em primeiro lugar, faria compreender até que ponto conhecemos mal a sua vida. Não podemos dizer coisas inverosímeis ou que desconhecemos; por exemplo, que ainda pequenita, com três anos, foi ao Templo oferecer-se a Deus com sentimentos extraordinários e ardentes de amor, quando talvez lá tenha ido apenas para obedecer aos pais. […] Para que um sermão sobre a Santíssima Virgem me agrade e me faça bem, é preciso que eu veja a sua vida real e não a sua vida imaginada; e tenho a certeza de que a sua vida real devia ser muito simples. Mostram-no-la inacessível, quando era preciso mostrá-la imitável, dar ênfase às suas virtudes, dizer que ela vivia de fé como nós, e apresentar provas disse com o Evangelho, onde lemos: «Mas eles não compreenderam as palavras que lhes disse» (Lc 2,50). E esta outra, não menos misteriosa: «Seu pai e sua mãe estavam admirados das coisas que dele se diziam» (Lc 2,33). Esta admiração pressupõe um certo espanto, não acham?
Sabemos bem que a Santíssima Virgem é a Rainha do Céu e da terra, mas ela é mais mãe que rainha e não podemos dizer que, pelas suas prorrogativas, eclipsa a glória de todos os santos, como o sol que, quando se eleva, faz desaparecer as estrelas. Meu Deus! Como isto é estranho! Uma mãe que faz desaparecer a glória dos seus filhos! Eu penso que, pelo contrário, ela aumentará em muito o esplendor dos eleitos. É bom falar das suas prorrogativas, mas sem nos determos nisso. […] Quem sabe se alguma alma não sentirá mesmo um certo distanciamento de uma criatura tão superior, e não dirá: «Já que é assim, mais vale irmos brilhar como pudermos num cantinho.»
O que a Santíssima Virgem tinha a mais que nós é que não podia pecar, estava isenta da mancha original; mas, por outro lado, teve menos sorte que nós, pois não tinha uma Santíssima Virgem a quem amar, e isso é um consolo tão grande para nós.
Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja
Últimas conversas, 21/08/1897
Monday, September 23, 2013
Arriscar é: comentar?
Hoje comenta-se a metro e por encomenda.
Só assim se entende que se gastem horas com os comentadores
a debitarem controvérsia ao quilo...
Parece que os comentadores existem para serem comentados.
Andam ainda num despe e veste de camisola conforme a circunstancia.
Deve ser uma estafa.
Aqui são isentos, ali já não.
Creio que o mal é a atenção que ainda lhe dão.
Só assim se entende que se gastem horas com os comentadores
a debitarem controvérsia ao quilo...
Parece que os comentadores existem para serem comentados.
Andam ainda num despe e veste de camisola conforme a circunstancia.
Deve ser uma estafa.
Aqui são isentos, ali já não.
Creio que o mal é a atenção que ainda lhe dão.
Thursday, September 19, 2013
Arriscar é: ser a favor
Às vezes apetece desafiar-me e desafiar a não sermos do contra.
Por tudo e por nada somos do contra.
Instala-se em nós essa maneira de ser que nos tornamos insuportaveis.
Ainda não disseram nada e já estamos com o não na boca.
Assim somos cansativos e à nossa volta o que fica é só o silêncio da solidão.
Arrisca. Não tens que ser sempre do contra, ou implicativo, ou desmancha prazeres.
Por tudo e por nada somos do contra.
Instala-se em nós essa maneira de ser que nos tornamos insuportaveis.
Ainda não disseram nada e já estamos com o não na boca.
Assim somos cansativos e à nossa volta o que fica é só o silêncio da solidão.
Arrisca. Não tens que ser sempre do contra, ou implicativo, ou desmancha prazeres.
Monday, September 16, 2013
Arriscar é: ser parvo
Continua a encontrar-se gente que vive como fosse o único
e o primeiro de todos os seres humanos.
E ao contrário de se achar muito original
a figura que faz é de pateta.
Além de acrescentar pouco pela qualidade e pelos valores,
o mais certo é falhar onde muitos já caíram antes.
É o que acontece a quem não conta com a vida à sua
volta com liberdade sim, mas também com responsabilidade e sabedoria.
e o primeiro de todos os seres humanos.
E ao contrário de se achar muito original
a figura que faz é de pateta.
Além de acrescentar pouco pela qualidade e pelos valores,
o mais certo é falhar onde muitos já caíram antes.
É o que acontece a quem não conta com a vida à sua
volta com liberdade sim, mas também com responsabilidade e sabedoria.
Friday, September 13, 2013
Arriscar é: amar
Amar é um caminho que não se faz sozinho.
Para além de necessitarmos de outra pessoa
para que o amor se actualize o amor
não é possível sem caminhar sempre com o perdão.
Amor sem perdão não existe.
Porque, quer o amante, quer o amado,
são falíveis.
Como é possível o amor sem o perdão?...
Para além de necessitarmos de outra pessoa
para que o amor se actualize o amor
não é possível sem caminhar sempre com o perdão.
Amor sem perdão não existe.
Porque, quer o amante, quer o amado,
são falíveis.
Como é possível o amor sem o perdão?...
Monday, September 09, 2013
Arriscar é: PPV
Programa pessoal de vida.
Existem tempos em que a vida nos desafia.
Este é um deles.
É tempo de recomeçar e redefinir caminhos.
Nada de novo.
Pegar em tudo o que já é, e ir mais fundo.
No corpo. Na alma. Na família. No trabalho.
Com a bênção de Deus.
Existem tempos em que a vida nos desafia.
Este é um deles.
É tempo de recomeçar e redefinir caminhos.
Nada de novo.
Pegar em tudo o que já é, e ir mais fundo.
No corpo. Na alma. Na família. No trabalho.
Com a bênção de Deus.
Monday, September 02, 2013
Arriscar é: democracia
*... e continua actual !**
Cruzei-me há pouco com um amigo na rua e parámos a comentar os recentes
acontecimentos.
Dizia-me ele que já não acreditava em qualquer solução democrática.
Perante essa desilusão, perguntei-lhe porquê e a resposta deixou-me a
meditar:
-Porque a primeira consulta democrática de que há memória, foi a de Pôncio
Pilatos ao povo:
- "Quem quereis que vos solte, Cristo ou Barrabás?"
**E o povo escolheu o ladrão...*
Cruzei-me há pouco com um amigo na rua e parámos a comentar os recentes
acontecimentos.
Dizia-me ele que já não acreditava em qualquer solução democrática.
Perante essa desilusão, perguntei-lhe porquê e a resposta deixou-me a
meditar:
-Porque a primeira consulta democrática de que há memória, foi a de Pôncio
Pilatos ao povo:
- "Quem quereis que vos solte, Cristo ou Barrabás?"
**E o povo escolheu o ladrão...*
Arriscar é: liberdade
Começa a circular a transcrição de uma entrevista feita com o atual Papa quando ele era o então Cardeal Bergoglio, na Argentina. Na realidade, foi uma emboscada realizada pelo jornalista Chris Mathews da MSNBC, mas Bergoglio encurralou Mathews de tal forma que a entrevista nunca foi ao ar porque, ao perceber que seu plano havia falhado, Mathews arquivou o vídeo. Porém, um estudante de Notre Dame, que prestava serviços sociais na MSNBC, apoderou-se dele e o deu para seu professor.
O destaque da entrevista é a discussão sobre a pobreza. A entrevista começou quando o jornalista, tentando embaraçar o Cardeal, perguntou-lhe o que ele pensava sobre a pobreza no mundo.
O Cardeal respondeu:
" - Primeiro na Europa e agora nas Américas, alguns políticos têm se dedicado a endividar as pessoas, fazendo com que fiquem dependentes.
- E para quê? Para aumentar o seu poder. Eles são grandes especialistas em criação de pobreza e isso ninguém questiona. Eu me esforço para lutar contra esta pobreza.
- A pobreza tornou-se algo natural e isso é ruim. Minha tarefa é evitar o agravamento de tal condição. As ideologias que produzem a pobreza devem ser denunciadas. A educação é a grande solução para o problema.
- Devemos ensinar as pessoas como salvar sua alma, mas ensinar-lhes também a evitar a pobreza e a não permitir que o governo os conduza a esse estado lastimável "
Mathews pergunta: - O senhor culpa o governo?
" - Eu culpo os políticos que buscam seus próprios interesses. Você e seus amigos são socialistas. Vocês (socialistas) e suas políticas, são a causa de 70 anos de miséria, e são culpados de levar muitos países à beira do colapso. Vocês acreditam na redistribuição, que é uma das razões para a pobreza. Vocês querem nacionalizar o universo para poder controlar todas as atividades humanas. Vocês destroem o incentivo do homem, até mesmo para cuidar de sua família, o que é um crime contra a natureza e contra Deus. Esta vossa ideologia cria mais pobres do que todas as empresas que vocês classificam de diabólicas".
Replica Mathews: - Eu nunca tinha ouvido nada parecido de um cardeal.
" - As pessoas dominadas pelos socialistas precisam saber não têm que ser pobres"´´
Ataca Mathews: - E a América Latina? O senhor quer negar o progresso conseguido?
"O império da dependência foi criado na Venezuela por Hugo Chávez, com falsas promessas e mentindo para que se ajoelhem diante de seu governo. Dando peixe ao povo, sem lhes permitir pescar. Se na América Latina alguém aprende a pescar é punido e seus peixes são confiscados pelos socialistas. A liberdade é castigada.
- Você fala de progresso e eu falo de pobreza. Temo pela América Latina. Toda a região está controlada por um bloco de regimes socialistas, como Cuba, Argentina, Equador, Bolívia, Venezuela, Nicarágua. Quem vai salvá-los (a América Latina) dessa tirania?"
Acusa Mathews: - O senhor é um capitalista.
" - Se pensarmos que o capital é necessário para construir fábricas, escolas, hospitais, igrejas, talvez eu seja capitalista. Você se opõe a este raciocínio?"
- Claro que não, mas o senhor não acha que o capital é retirado do povo pelas corporações abusivas?
- "Não, eu acho que as pessoas, através de suas escolhas econômicas, devem decidir que parte do seu capital vai para esses projetos. O uso do capital deve ser voluntário. Só quando os políticos se apropriam (confiscam) esse capital para construir obras públicas e para alimentar a burocracia é que surge um problema grave. O capital investido voluntariamente é legítimo, mas o que é investido com base na coerção é ilegítimo ".
- "Suas idéias são radicais", diz o jornalista.´´
- "Não. Há anos Khrushchev advertiu: "Não devemos esperar que os americanos abracem o comunismo, mas podemos ajudar os seus líderes com injeções de socialismo, até que, ao acordar, eles percebam que abraçaram o comunismo". Isto está acontecendo agora mesmo no antigo bastião da liberdade. Como os EUA poderão salvar a América Latina, se eles próprios se tornarem escravos de seu governo? "
Mathews diz: - "Eu não consigo digerir (aceitar) tal pensamento".´´
O Cardeal respondeu: - "Você está muito irritado porque a verdade pode ser dolorosa. Vocês (os socialistas) criaram o estado de bem-estar que consiste apenas em atender às necessidades dos pobres, pobres esses que foram criados por vocês mesmos, com a vossa política. O estado interventor retira da sociedade, a sua responsabilidade. Graças ao estado assistencialista, as famílias deixam de cumprir seus deveres para obterem o seu bem-estar, incluindo as igrejas. As pessoas já não praticam mais a caridade e veem os pobres como um problema de governo. - Para a igreja já não há pobres a ajudar, porque foram empobrecidos permanentemente e agora são propriedade dos políticos. E algo que me indispõe profundamente, é o fato dos meios de comunicação observarem o problema sem conseguir analisar o que o causa. O povo empobrece e logo em seguida, vota em quem os afundou na pobreza ".
Arriscar é: visitar
O padre de uma igreja decidiu observar as pessoas que entravam para orar.
A porta se abriu e um homem de camisa esfarrapada entrou pelo corredor central.
O homem se ajoelhou, inclinou a cabeça, levantou-se e foi embora. Nos dias seguintes, sempre ao meio-dia, a mesma cena se repetia. Cada vez que se ajoelhava por alguns instantes, deixava de lado uma marmita.
A curiosidade do padre crescia e também o receio de que fosse um assaltante, então decidiu aproximar-se e perguntar o que fazia ali.
O velho homem disse que trabalhava numa fábrica, num outro bairro da cidade e que se chamava Jim.
O velho homem disse que trabalhava numa fábrica, num outro bairro da cidade e que se chamava Jim.
Disse que o almoço havia sido há meia hora atrás e que reservava o tempo restante para orar, que ficava apenas alguns momentos porque a fábrica era longe dali.
E disse a oração que fazia:
'Vim aqui novamente, Senhor, só pra lhe dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tornamos amigos e que o Senhor me livrou dos meus pecados. Não sei bem como devo orar, mas eu penso em você todos os dias. Assim, Jesus, hoje estou aqui, só observando.'
O padre, um tanto aturdido, disse que ele seria sempre bem-vindo e que viesse à igreja sempre que desejasse.
'É hora de ir' - disse Jim sorrindo. Agradeceu e dirigiu-se apressadamente para a porta.
O padre ajoelhou-se diante do altar, de um modo como nunca havia feito antes.
Teve então, um lindo encontro com Jesus.
Enquanto lágrimas escorriam por seu rosto, ele repetiu a oração do velho homem...
Enquanto lágrimas escorriam por seu rosto, ele repetiu a oração do velho homem...
'Vim aqui novamente, Senhor, só pra lhe dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tornamos amigos e que o Senhor me livrou dos meus pecados. Não sei bem como devo orar mas penso em você todos os dias.
Assim, Jesus, hoje estou aqui, só observando.'
Assim, Jesus, hoje estou aqui, só observando.'
Certo dia, o padre notou que Jim não havia aparecido.Percebendo que sua ausência se estendeu pelos dias seguintes, começou a ficar preocupado. Foi à fábrica perguntar por ele e descobriu que estava enfermo.
Durante a semana em que Jim esteve no hospital, a rotina da enfermaria mudou. Sua alegria era contagiante.
A chefe das enfermeiras, contudo, não pôde entender porque um homem tão simpático como Jim não recebia flores, telefonemas, cartões de amigos, parentes... Nada!
Ao encontrá-lo, o padre colocou-se ao lado de sua cama. Foi quando Jim ouviu o comentário da enfermeira:
- Nenhum amigo veio pra mostrar que se importa com ele. Ele não deve ter ninguém com quem contar!!
Parecendo surpreso, o velho virou-se para o padre e disse com um largo sorriso:
- A enfermeira está enganada, ela não sabe, mas desde que estou aqui, sempre ao meio-dia ELE VEM! Um querido amigo meu, que se senta bem junto a mim, Ele segura minha mão, inclina-se em minha direção e diz:
'Eu vim só pra lhe dizer quão feliz eu sou desde que nos tornamos amigos. Gosto de ouvir sua oração e penso em você todos os dias.
Agora sou eu quem o está observando... E cuidando!'.
Agora sou eu quem o está observando... E cuidando!'.
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Arriscar é: provar o amor
Se o amor não precisasse de ser provado Jesus não teria morrido na Cruz. Temos mesmo dar provas do nosso amor!
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A condição de aceleração do tempo, de alargamento de espaço e movimentação humana sem precedentes é impeditiva de vinculações psicossociais...
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Cada vez mais somos reativos e daí pessoas de extremos. Quando a coisas atingem o limite nós pegamos nelas e projetamo-las para o outro lim...