Tuesday, May 08, 2012

Arriscar é: Pascoar 13



Estas história sobre os costumes adquiridos faz-me pensar em tantas terras e vidas onde ainda se fazem certas coisas só porque atradição é assim.

Num mosteiro, os monges tinham adotado um gato, porém o tal gato  tornou-se um problema, pois cada vez que os monges entravam para o salão de meditação, ele começava a miar bem alto, pedindo um pouco de atenção.
Após muitos pedidos e argumentações em favor do bichano, o superior do templo ordenou que o gato fosse amordaçado nos horários de meditação, caso contrário ele não poderia ficar. E assim a paz voltou a reinar naquele mosteiro.
Os anos passaram-se e o gato morreu de velho. E logo, os monges adotaram um novo bichinho e  submeteram-no ao velho costume de amordaçá-lo, para não ter problemas com o superior do templo.

E o tempo foi passando… muitos gatos depois, muitas décadas depois, se verificou algo curioso. Dos monges que estavam lá no início da história, já não havia nenhum. Nem mesmo o superior do templo era o mesmo. Porém, o costume se preservava idêntico: o gato era amordaçado cada vez que eles entravam em meditação.
O motivo? Buda havia ensinado que, para uma meditação eficiente, era necessário ter um gato, porém amordaçado…


Dá que pensar ....

Arriscar é: provar o amor

Se o amor não precisasse de ser provado Jesus não teria morrido na Cruz. Temos mesmo dar provas do nosso amor!