"Seria ainda pouco pensar em Deus como o primeiro amor, ou o maior, entre muitos outros amores. Desse modo, Deus ainda seria um entre tantos, mesmo sendo o maior ou o primeiro entre todos. Seria ainda o absoluto, desligado de nós, aquele que, mesmo que benignamente nos atraísse, continuaria a despertar desconfiança, ressentimento e concorrência. Pelo contrário amar a Deus com todo o coração, significará amá-lo como o amor de todos os amores (entre pais e filhos, entre amado e amada, entre amigos, entre quem pede e quem dá), o laço de todos os afectos, a compaixão de todos os encontros, a esperança de todos os lugares, a fecundidade de todas as artes. Amá-lo significa reconhecer que sem ele não podemos viver; que, não o possuímos como coisa nossa, o temos da nossa parte. E, por isso, lhe podemos dizer que permanece para mim um outro e que me é necessário, dado que o que eu sou de mais verdadeiro é o que existe entre nós é entre-nós e entre-tanto-e-tantas-coisas que o nosso amor a Deus se desenha e se realiza. Assim, não será amado sem amores e sem afectos, sem encontros, sem lugares e sem artes. Pelo contrário, é nesses amores e afetos, nesses encontros, lugares e artes que Deus é amado. Sim com todo o coração e com todas as forças. Cada pessoa, cada circunstância, cada elemento do mundo é, de facto, lugar da passagem e do encontro com O-sempre-presente. Neles, o nosso amor A-Deus.
in José Frazão Correia (2013). A fé vive de afecto, pp.107-108. Paulinas Ed.
Arriscar é: provar o amor
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