Como o barro nas mãos do oleiro
assim a nossa vida se vai moldando.
Por vezes ela desfaz-se para se voltar a refazer.
Quando estou desfeito
gosto da imagem do oleiro.
Ela faz-me acreditar que é para me melhorar
e aperfeiçoar.
Ao barro que sou, compete ser dócil nas mãos
do que nos dá a forma mais autentica.