A instabilidade dos contratos que regem a vida contemporânea afeta a estabilidade dos vínculos, porque interfere na esperança dos parceiros de se manterem sempre unidos, como se pensava antigamente, já que o sentimento de vulnerabilidade narcísica decorrente desta instabilidade interfere na capacidade de mediação dos conflitos e de aceitação das próprias faltas. Ou seja, como o vínculo amoroso implica no estabelecimento de um contrato em que há um investimento narcísico, a incerteza quanto ao futuro deste investimento influencia na disponibilidade dos parceiros quanto às tentativas de resolução de conflitos inerentes do vínculo. Diante da ausência de contratos sólidos sustentando a formação dos vínculos, serão cada vez mais os próprios parceiros os responsáveis pela manutenção do vínculo, porque as condições de vida contemporânea convidam os membros da união para um tipo de pensamento não-linear e bastante complexo, envolvendo riscos altos, o que dificulta a manutenção do contrato.
Arriscar é: provar o amor
Se o amor não precisasse de ser provado Jesus não teria morrido na Cruz. Temos mesmo dar provas do nosso amor!
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A condição de aceleração do tempo, de alargamento de espaço e movimentação humana sem precedentes é impeditiva de vinculações psicossociais...
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Cada vez mais somos reativos e daí pessoas de extremos. Quando a coisas atingem o limite nós pegamos nelas e projetamo-las para o outro lim...