Uma relação amorosa duradoura depende, depois de passado o estado de apaixonamento, da disponibilidade psíquica de reconhecer o outro, sua alteridade, e que esse processo pode estar a tornar-se dificil numa "Cultura Narcísica". A experiência do encontro amoroso associa-se a uma subjetividade construída nas bases "de um eu que passou pela fase do narcisismo primário, dele saiu competente para a experiência da alteridade, e que se mantém e se reforça durante a vida numa cultura que lhe ofereça modelos de sustentação da intersubjetividade". Contudo, a cultura contemporânea, "reproduz conceitos e práticas que não sustentam a alteridade, e constantemente devolvem o sujeito para o miolo de si mesmo quando este procura referências fora de si, na experiência coletiva". Assim, na atualidade, é a possibilidade do encontro intersubjetivo que está em jogo. As pessoas agrupam-se para trabalhar, para estudar, para ganhar dinheiro, mas isso não necessariamente se caracteriza como um encontro intersubjetivo, porque na nossa sociedade, como efeito das condições de existência, cada um está mais interessado em falar de si do que ouvir o outro. "Falta disposição interna para escutar, refletir, construir junto um pensamento compartilhado, produto de um encontro". Optar por ficar só é uma saída, quando se percebe que o amor de "boa qualidade", o "amor de verdade" exige tempo e grande disponibilidade.
Arriscar é: provar o amor
Se o amor não precisasse de ser provado Jesus não teria morrido na Cruz. Temos mesmo dar provas do nosso amor!
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A condição de aceleração do tempo, de alargamento de espaço e movimentação humana sem precedentes é impeditiva de vinculações psicossociais...
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Cada vez mais somos reativos e daí pessoas de extremos. Quando a coisas atingem o limite nós pegamos nelas e projetamo-las para o outro lim...